terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

QUAL O LIMITE?

Lí no jornal de hoje da preocupação dos jogadores do Grêmio com a divulgação de seu salários. Mas não é para menos, pois quem não se estarrece com a pedida de mais de 300 mil feita pelo Jonas? Eu disse o Jonas. Este mesmo que há poucos meses foi considerado o pior atacante do mundo. Sou daqueles que defendo a livre negociação entre profissionais e suas empresas mas, no caso do futebol, de onde o uma grande parte do dinheiro para pagamentos dos salários vêm de uma classe altamente sacrificada que é o povão, me causa nausea ver os valores salariais pagos a jogadores medianos, para ser bonzinho digo medianos, em nossos principais times da capital. No caso do nosso futebol deveria ter um teto, um teto "moral" onde os dirigentes resguardariam os torcedores da frustante comparação entre o que ganham e os salários dos jogadores. Sei que é difícil a matéria pois chamam os jogadores de artistas e o artista deve ser valorizado, mas isto eu até admitiria numa época atrás, onde realmente haviam artistas em campo assim como Pelé, Rivelino, Zizinho, Mangálvio, Garrincha, Nilton Santos, Djalma Santos, Evaristo de Macedo e outros tantos que se hoje jogassem, com certeza estariam ricos, jogando no futebol europeu e que acabaram tendo uma vida normal, há exceção de poucos, e que viveram, uns ainda vivem, quase de igual com os que hoje se sentem aviltados ao perceber que qualquer perna-de-pau recebe salários dignos dos craques como os de antigamente. Tenho certeza que muitos estão comigo neste sentimento e sei também que outros muitos não estão, mas é um assunto polêmico.

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