segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O RETRATO !

Revelação do Campeonato Paulista 2007 e cotado para os principais clubes de São Paulo, o meia na época do São Caetano, deu seus primeiros passos como jogador nos torneios do Moleque Bom de Bola de 1993 a 1996. Jogando pela sua cidade natal, Forquilhinha, desde cedo chamava a atenção pelo seu porte dentro de campo. “Ele tinha nove, dez anos e jogava sempre de cabeça erguida, era diferente da maioria dos meninos dessa idade”, lembra o professor Rogério.

Por Forquilhinha, cidade do sul de Santa Catarina, ele disputou três campeonatos do Moleque Bom de Bola, entre 1993 e 1996. “Quando o pessoal do Criciúma percebeu o potencial do garoto, o levou pro infantil da equipe. Foi aí que ele começou a deslanchar de vez”, conta.

Para o técnico, o fato de ter jogado o Moleque Bom de Bola por três anos foi o diferencial do atleta ao chegar na equipe de base do Criciúma, em 1997. “Ele chegou com bagagem de três campeonatos disputados, já não tinha medo de nada”, diz.

Como profissional, jogou mais de 150 jogos com a camisa do Criciúma e teve passagem pelo futebol turco, defendendo o Rizesport, antes de chegar ao São Caetano.


Três, quatro gols por jogo, no Moleque Bom de Bola, o professor Rogério perdeu as contas de quantos gols o meia, que na época jogava como atacante, marcou. “Nas primeiras fases ele fazia uns três, quatro gols por jogo, era daqueles de driblar o time todo e fazer o gol”, conta Rogério.

O professor se diz satisfeito por ter sido o seu primeiro técnico, destaque do São Caetano no Campeonato Paulista, com três gols marcados e outros tantos servidos aos atacantes Somália e Luiz Henrique.

“A gente acompanha pela TV e fica muito feliz. E também o pessoal de Forquilhinhas, a família, todo mundo contente com o sucesso dele”, diz.

Apesar de ter sido considerado uma das revelações do Campeonato Paulista 2007 e ter seu nome cotado a grandes equipes do país, o técnico Rogério diz que, não fossem alguns detalhes, o meia poderia estar até na seleção brasileira.

“Lembro de um campeonato sub-17 que ele disputou pelo Criciúma no Rio de Janeiro e arrebentou. Depois disso, o Fluminense queria contratá-lo, mas não deu certo, senão ele teria começado num grande centro e aí...”, diz o professor, sem, no entanto, perder a esperança: “Mas ele é novo, tem só 25 anos, ainda há tempo”.

Contratado pelo Grêmio que adquiriu 100% de seu passe por 3,5 milhões de dolares é hoje o retrato e simbolo de um time fracassado, marcado pela torcida. Deu os dois contra-aqtaques que originaram a desclassificação do Grêmio na Copa do Brasil na Vila Belmiro, corre atualmente como um verdadeiro paraplégico no meio campo gremista. Perguntamos: Onde anda o futebol de Douglas?

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