quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O GOLPE FINAL DO VALETE !

Pois nesta quarta-feira á noite fiz um programa que há horas não fazia, disputar um torneio de Pôquer valendo 5K lá o Tronicks, Shopping Tottal. Premiação do 1o. ao 7o. da mesa final, sendo que o 1o. levaria R$ 2.000,00. Falando em pôquer muitos pensam que este jogo é apenas de sorte e azar, porém, em abril deste ano, a Federação Internacional dos Esportes da Mente (IMSA) reconheceu oficialmente o pôquer como esporte mental. Com isso, a entidade confirma o pôquer como um jogo de habilidade, assim como xadrez, bridge, damas e go, os outros esportes mentais que fazem parte da IMSA. O anúncio foi feito durante o congresso anual da entidade, em Dubai (EAU). Voltando ao torneio, nas 5 mesas cheias as cartas comandavam o espetáculo e nas primeiras mãos vi que a noite seria difícil. Por quatro oportunidades estava me vendo dando adeus ao torneio caso não fizesse aquele "cachorro" e em todas consegui me sair bem levantando minha pilha de fichas. Jogo que começou as 8h, já se faziam mais de 1h quando finalmente 9 ficaram para a grande mesa final, dentre eles eu me incluia. Porém, com um número reduzidíssimo de fichas em comparação com os demais "sobreviventes", sabia que seria uma presa fácil, uma questão de tempo apenas. Me contentaria a 7a. colocação pois dai receberia o dinheiro investido de volta. Mas para isto dois dos meus oponentes deveriam ser eliminados. No sorteio de lugares, a "sorte" me bafejou justamente no lugar do Big-blind, ou seja, aquele que já sairia com a aposta maior, no meu caso, metade do que tinha de fichas. Pensei então que esta primeira mão seria a decisiva, não teria outra, pois já não teria muitas fichas em caso de insucesso nesta mão. Primeira das duas cartas que recebi era um A, a outra um K. Qualquer jogador na minha situação daria tudo nesta mão. O primeiro jogador a falar já deu "all-in", jogador este que era o segundo em menor numero de fichas, estava na mesma minha situação. Pensei "ele tá forçando", mas minha unica saída era apostar tudo e o foi o que eu fiz. Eu e ele na parada abrimos as cartas e ele colocou na mesa um K e um J. Estava eu na frente com minha mão de A e K. No flop ( primeiras três cartas na mesa apresentadas de uma já vez ) vieram 4-K-J, e meu advesário já começou com um dois pares. Minha esperança era de no "turn" ou "river" aparecesse aquele "A" que sempre quando é contra nós aparece, porém, desta vez ele ficou bem escondido no baralho. Assim, o "J" fez a festa e acabei indo para casa na primeira mão da mesa final. De lição creio que poderia ter sido mais audacioso durante o torneio, pois minha cautela de quem há tempo não participava de um torneio me fez chegar ao primeiro objetivo que era a mesa final, mas com pouca munição para iniciar uma guerra. Bem, esperemos o próximo!

4 comentários:

A.R.F.M disse...

MUITO BOM BRENO! EU TAMBÉM IRIA A ALL IN COM UM AK A FINAL QUEM NÃO IRIA, ALÉM DISSO VOCÊ ERA O BIG-BLIND, E NUMA MESA FINAL ELE NÃO DEVERIA SER BAIXO.
ABRAÇOS
A.R.F.M

BRENO JUNG KREUZNER disse...

Lógico! Entrei consegui entrar na mesa final de 9 com 6 mil pontos em fichas, o que me tirou era o 2o. menor em fichas 10.000 pontos, o restente fera era tudo de 70.000 para cima, logo, não tinha o que esperar pois o blig-blind foi de 3.000 pontos e na rodada seguinte eu seria o small-blind com 1.500 pontos.
abração fera.
Breno

rba disse...

Breno,
Que azar, hein?
Tambémsou adepto do Poker e temos uma turma aqui em BH que se reúne todo o mês. Dá só uma olhada no blog:
http://fsopoker.blogspot.com/
Abração, Ricardo

Ricardo disse...
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