domingo, 12 de dezembro de 2010

O EXEMPLO DEVE COMEÇAR POR NÓS !

A lembrança da cena da falta de assistentes que observei nesta última manhã de sábado na Franzen, quando nas semi-finais e final da Copa Encerramento, e este fato sei que é problema em muitas outras entidades também, me fez observar que esta é realmente uma ferida que depende única e exclusivamente de nós mesmos para cicatrizá-la. Repito, apenas de nós botonistas. Ocorre que infelizmente ainda persiste a cultura entre muitos botonistas, e aqui me refiro em geral, de que quando eliminados de uma competição, a mesma simplesmente termina, vão embora sob diversos argumentos: "minha mulher está sozinha, tenho compromisso agora, tenho que levar meu filho(a) para uma festa,etc,etc", como que se caso estivesse classificado para a fase seguinte iria dar o "wo" (lógico que não), o que é muito triste para o nosso futebol de mesa. Pois se nós, que amamos este esporte não o prestigiamos, não podemos então falar das outras pessoas, não praticantes, que não vêem o futebol de mesa como esporte atrativo. Aliás, raramente se fala em futebol de mesa por aí na mídia, ou estou enganado? Não somos nós que pregamos que o futebol de mesa deve ser mais divulgado? Tivemos um Brasileiro aqui em nossa cidade neste último mês de novembro que acabou não sendo divulgado em lugar nenhum. A matéria que vimos lá, captada pelos integrantes do Patrola nem mesmo chegou a ir ao ar, pelo menos eu não vi. Aliás, a filmagem estava sendo feita do meu lado, e mais percebi um ar de deboche do apresentador do que uma matéria interessante de um esporte que estava alí sendo disputado em ambito nacional, com participantes de cada canto do nosso País. Por isto, tenho plena convicção de que o exemplo deva partir de nós botonistas, com comprometimento, com apoio, com vibração e sobretudo com RESPEITO áqueles que nos eliminam e seguem, por competência, em frente. Nós botonistas é que devemos dar o exemplo, pois se nós não gostarmos de ver partidas de inegável importância em nosso departamento, realmente nosso esporte estará fadado a permanecer icógnito dentro das quatro paredes das próprias associações.

3 comentários:

Anônimo disse...

Salve Breno, teu texto esta perfeito e retrata exatamente o que ocorre com os botonistas, lamentável, mas ainda podemos reverter esta situação, o negócio é começar a botar o dedo na ferida sem dó.
Registro aqui os meus PARABÉNS ao CAMPEÃO MALET e ao CAJU VICE, extensivo a todos os integrantes desta agremiação que respeito e tenho um carinho ESPECIAL, pois nela que conquistei o TITÚLO mais importante na minha botonistica, o ESTADUAL POR EQUIPES DE 2007.
Cara conte comigo para iniciarmos quem sabe uma campanha de SERIEDADE nosso ESPORTE, tem camarada que joga mas se não classifica dá no pé, quem sabe passamos a fazer uma citação dos queridos que se mandam???
Abraço
Rogério Feijó

Anônimo disse...

BLOG DO MANCHESTER
Opinião de Adauto Celso Sambaquy sobre o comentário do Breno.
O amigo Breno colocou com muita clareza a situação muito comum que acontece em quase todos os clubes de futebol de mesa.
As disputas começam renhidas com todos os participantes lutando pelas melhores colocações. Nada mais justo do que tentar ser o melhor dentre todos. Acontece que no jogo, mesmo que estejamos numa maré de sorte, há dias em que nada dá certo e perdemos pontos preciosos que farão falta para chegar onde desejamos. E o pior disso tudo, há dias que o azar é nossa companhia mais constante.
Eu próprio, em 1973 jogava contra o lanterninha da AFM Caxias do Sul, pelo campeonato, e consegui perder fazendo três gols contra. Foi a única vitória dele naquele campeonato.
Mas, o que o Breno alerta é exatamente o motivo de eu escrever essas linhas. Deve haver o comprometimento de todos, mesmo aqueles sem chance de conseguirem bons lugares na competição. Afinal, quando ela é iniciada, conta-se com a colaboração de todos, independente de quem seja o vencedor. Na hora final, quando deveria haver maior acompanhamento, pois as partidas serão envoltas em um compromisso muito grande, quando todos os envolvidos deveriam oferecer seus préstimos apitando, anotando, ajudando enfim, não encontramos ninguém disponível.
As desculpas são muitas. Compromisso com a família (como se a família não soubesse que ele estaria jogando no clube), compromissos inadiáveis surgidos no trabalho, enfim, uma gama de desculpas que não existiriam se eles estivessem na luta pelo título de campeão.
Acreditem, não é só na Franzem que acontecem essas coisas. Eu tenho acompanhado esses fatos há mais de cinqüenta anos. Ano após ano ficam apenas alguns gatos pingados finalizando o campeonato ou o torneio realizado. E as coisas ficam difíceis, pois há interesses daqueles que estão no clube para as disputas finais. Um não pode apitar, pois é interessado no resultado, outro por que perdeu para um dos botonistas e está magoado com ele. Então essa era à hora de haver gente que não está comprometida com nada, e que pode desempenhar com autoridade a função de arbitro.
Por isso, meus amigos, não abandonem o clube na hora que é necessária a sua presença.
Como dizia o meu amigo Vasques, fundador da Liga Caxiense; Nem sempre quem ganha à partida é o seu vencedor. Hoje alguns estão fora da disputa final, mas amanhã poderão estar nela e sentirem na carne o abandono de seus colegas.
Acredito que o Breno colocou o dedo na ferida com propriedade e isso não é com intenção de magoar alguém, mas no sentido de preservar a união do grupo. E um grupo unido será preservado para sempre.
Pensem muito nisso e analisem com profundidade onde falharam com os que necessitavam da presença de vocês.

Adauo Celso Sambaquy

Anônimo disse...

BLOG DO MANCHESTER
Opinião de Adauto Celso Sambaquy sobre o comentário do Breno.
O amigo Breno colocou com muita clareza a situação muito comum que acontece em quase todos os clubes de futebol de mesa.
As disputas começam renhidas com todos os participantes lutando pelas melhores colocações. Nada mais justo do que tentar ser o melhor dentre todos. Acontece que no jogo, mesmo que estejamos numa maré de sorte, há dias em que nada dá certo e perdemos pontos preciosos que farão falta para chegar onde desejamos. E o pior disso tudo, há dias que o azar é nossa companhia mais constante.
Eu próprio, em 1973 jogava contra o lanterninha da AFM Caxias do Sul, pelo campeonato, e consegui perder fazendo três gols contra. Foi a única vitória dele naquele campeonato.
Mas, o que o Breno alerta é exatamente o motivo de eu escrever essas linhas. Deve haver o comprometimento de todos, mesmo aqueles sem chance de conseguirem bons lugares na competição. Afinal, quando ela é iniciada, conta-se com a colaboração de todos, independente de quem seja o vencedor. Na hora final, quando deveria haver maior acompanhamento, pois as partidas serão envoltas em um compromisso muito grande, quando todos os envolvidos deveriam oferecer seus préstimos apitando, anotando, ajudando enfim, não encontramos ninguém disponível.
As desculpas são muitas. Compromisso com a família (como se a família não soubesse que ele estaria jogando no clube), compromissos inadiáveis surgidos no trabalho, enfim, uma gama de desculpas que não existiriam se eles estivessem na luta pelo título de campeão.
Acreditem, não é só na Franzem que acontecem essas coisas. Eu tenho acompanhado esses fatos há mais de cinqüenta anos. Ano após ano ficam apenas alguns gatos pingados finalizando o campeonato ou o torneio realizado. E as coisas ficam difíceis, pois há interesses daqueles que estão no clube para as disputas finais. Um não pode apitar, pois é interessado no resultado, outro por que perdeu para um dos botonistas e está magoado com ele. Então essa era à hora de haver gente que não está comprometida com nada, e que pode desempenhar com autoridade a função de arbitro.
Por isso, meus amigos, não abandonem o clube na hora que é necessária a sua presença.
Como dizia o meu amigo Vasques, fundador da Liga Caxiense; Nem sempre quem ganha à partida é o seu vencedor. Hoje alguns estão fora da disputa final, mas amanhã poderão estar nela e sentirem na carne o abandono de seus colegas.
Acredito que o Breno colocou o dedo na ferida com propriedade e isso não é com intenção de magoar alguém, mas no sentido de preservar a união do grupo. E um grupo unido será preservado para sempre.
Pensem muito nisso e analisem com profundidade onde falharam com os que necessitavam da presença de vocês.

Adauo Celso Sambaquy