segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

SEM QUÍMICA !

No Brasil o resultado no futebol tem que ser imediato. Exemplos como o de Alex Ferguson que foi contratado em 1986 com convicção pelo Manchester United e que somente ganhou seu primeiro título em 1990, ou seja, 4 anos após, aqui em hipótese nenhuma acontece. Trabalhos longos me lembro só do Murici, mas este não precisa de muito para levantar um caneco.  Aqui, além de ganhar, o treinador tem que ter carísma, tem que ter química com o grupo de jogadores e também com a torcida. Isto é muito importante, pois a química ajuda quando o futebol não ajuda. A química faz com que os jogadores se doem um pouco mais  e a torcida tenha mais paciência. Caso recente do Renato onde mesmo com os resultados ruins do início do ano passado, a torcida assim mesmo dava todo o apoio necessário ao seu técnico e a confiança dos jogadores permanecia inabalada. Com o Caio Jr. a coisa é totalmente diferente ao do Renato, ou seja, pelo seu jeito de agir, de trabalhar, via-se que faltava algo, faltava química. Com os jogadores era como um trabalho rotineiro e com a torcida a relação era morna. Não pegou liga, não tinha química nenhuma. A última gota foi a de que o Caio Jr. no comando da equipe do Grêmio, em hipótese alguma poderia ter ficado da 4a. colocação numa chave de um campeonato de vársea como é o nosso gauchão. Nem com o juniores poderíamos ter perdido uma partida como a que perdemos para o Zequinha. Vai-se Caio Jr. e vêm quem agora? Pena que a direção é a mesma que detonou o Renato, que a meu ver, em 2009 fez deste nosso Grêmio uma máquina de jogar futebol no 2o. semestre daquele brasileiro. Não tinha para ninguém. Vamos aguardar os novos acontecimentos.

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