terça-feira, 23 de outubro de 2012

A DEFESA DE HITTLER !

Depois da comédia que assistimos na votação do mensalão proporcionada por alguns dos ministros, já imaginaram como seria feita a defesa de Hittler pelos mesmos em julgamento nos dias de hoje?

      "Senhores: não existe filmes, fotos, nem testemunhas de Hitler abrindo o gás Ziklon B em campos de concentração, nem apertando o botão de disparo de uma Bomba V1 ou V2 apontada para Londres, pilotando um caça Stuka, dirigindo um tanque Panzer, disparando um   torpedo  de  um  submarino   classe   U-Boat   sobre   seu comando   no  Atlântico  o mesmo demonstrando habilidades no manuseio de um canhão antiaéreo Krupp,manipulando uma  metralhadora  MP40, uma  pistola  Walther P-38 ou, simplesmente, dirigindo um jipe Mercedez-Benz acompanhado do general Von Rommel pelos desertos do norte da África.

      Por isto, parece claro que não existe nada a incriminá-lo. Com certeza, ele não participou de nada. Não viu nada. O Ministério Público alega que foram queimados documentos incriminatórios importantes, mas nada, absolutamente nada foi comprovado, apenas se evidenciou a existência de cinzas e destroços por todos lados que somente foram trazidos com a chegada dos americanos e russos que não fazem parte da peça de acusação do processo entregue pelo "Parquet"; o Sr. Procurador.

Afinal, ele seria apenas um Chanceler e presidente do Partido Nazista; ou seja, ele não passava de um mequetreque. Jamais foi pego, ou mesmo visto transportando armamentos debaixo dos braços (tipo pão francês) ou carregando pacotes de dinheiro nas cuecas.

Alguns relatos que citavam seu nome eram meros registros de co-réus, como alguns membros da Gestapo, os quais, por conseguinte, carentes de confiabilidade. Outros relatos são de inimigos figadais - os denominados "Países Aliados" e, assim, longe de merecerem qualquer relevância para serem tomadas como fundamentos de acusação.

Alguns o acusam de ter invadido Paris e desfilado sob o Arco do Triunfo. Esta é mais uma acusação inventiva dos opositores. Ele apenas foi visitar seu cordial amigo o General De Gaule que, infelizmente, havia viajado para o sul da França. Ele então, teria apenas aproveitado a sua viagem para passear e fazer compras na Avenue de Champs Elisée com seus amigos. Qualquer outra conclusão é mera ilação ou meras conjecturas que atentam contra qualquer inteligência mediana. Por aí, vemos que nada contribui para a veracidade das acusações.

Não afasto a possibilidade de ele ser o suposto mentor intelectual, mas nada, repito, nada consubstancia esta hipótese nos autos. E olha que procurei em mais de 1 milhão e 700 mil páginas em 10.879 pastas do processo.

E não podemos esquecer que ele foi vítima de diversos atentados que  desejavam sua morte, articulados pela mídia e pelas potentes e inconformadas forças conservadoras. Seus ministros como Goebbels, Himmler, Rudolf Hess e outros também nada sabiam. Eram coadjuvantes do NADA; sem nenhuma responsabilidade de "facto".

O holocausto talvez tenha sido um suicídio coletivo ao estilo do provocado há anos nos EUA pelo Pastor Jim Jones. É, ainda hoje, um tema controverso. Assim trago aos pares, como contraponto, a tese defendida pelo eminente filósofo muçulmano Ahmadnejah que garante a inexistência de tal desgraça na história da humanidade.

Assim - já estou me dirigindo para encerrar meu voto Sr. Presidente -  afirmando acreditar que todos eles foram usados, trapaceados por algum aloprado tesoureiro de um banco alemão que controlava financeiramente  a tudo e a todos; especialmente os projetos políticos e as doação corruptivas. E tudo em nome da realização de um plano maquiavélico individual de domínio total que concebeu e monitorava do porão da sua pequenina casa nos Alpes.

"Enfim, depois de exaustivas e minuciosas vistas dos autos, especialmente nos finais de semana, declaro a improcedência da ação, inocentando por completo o réu - Adolf Hitler  por falta de provas. É como voto Sr. Presidente."

Alguém dividaria disto?

2 comentários:

Guido - Maletas para Futebol de Mesa disse...

Breno:

Esse texto é de tua autoria? Um primor... Podes me autorizar que publique no facebook? Um abração.

BRENO JUNG KREUZNER disse...

Oi Guido, lógico que pode! Quem em encaminhou foi um advogado amigo meu! Realmente um primor de texto irozizando os Tofolis e Levandowskys da vida.
Forte abraço