No Brasil o resultado no futebol tem que ser imediato. Exemplos como o de Alex Ferguson que foi contratado em 1986 com convicção pelo Manchester United e que somente ganhou seu primeiro título em 1990, ou seja, 4 anos após, aqui em hipótese nenhuma acontece. Trabalhos longos me lembro só do Murici, mas este não precisa de muito para levantar um caneco. Aqui, além de ganhar, o treinador tem que ter carísma, tem que ter química com o grupo de jogadores e também com a torcida. Isto é muito importante, pois a química ajuda quando o futebol não ajuda. A química faz com que os jogadores se doem um pouco mais e a torcida tenha mais paciência. Caso recente do Renato onde mesmo com os resultados ruins do início do ano passado, a torcida assim mesmo dava todo o apoio necessário ao seu técnico e a confiança dos jogadores permanecia inabalada. Com o Caio Jr. a coisa é totalmente diferente ao do Renato, ou seja, pelo seu jeito de agir, de trabalhar, via-se que faltava algo, faltava química. Com os jogadores era como um trabalho rotineiro e com a torcida a relação era morna. Não pegou liga, não tinha química nenhuma. A última gota foi a de que o Caio Jr. no comando da equipe do Grêmio, em hipótese alguma poderia ter ficado da 4a. colocação numa chave de um campeonato de vársea como é o nosso gauchão. Nem com o juniores poderíamos ter perdido uma partida como a que perdemos para o Zequinha. Vai-se Caio Jr. e vêm quem agora? Pena que a direção é a mesma que detonou o Renato, que a meu ver, em 2009 fez deste nosso Grêmio uma máquina de jogar futebol no 2o. semestre daquele brasileiro. Não tinha para ninguém. Vamos aguardar os novos acontecimentos.
VICE NO GAUCHÃO 1984
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O Campeonato Gaúcho de Futebol de 1984, foi a 64ª edição da competição no
Estado do Rio Grande do Sul. Participaram do campeonato 14 clubes. Os seis
melhor...
Há 15 anos
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