terça-feira, 7 de maio de 2013

AGUENTAMOS O "TRANCO" ...

   Pois nesta terça-feira fui no centro, mais precisamente no Cartório Mânica, que, como de costume, estava abarrotado de pessoas esperando para serem atendidas. Após fazer o que tinha que ser feito no Cartório fui tomar meu costumeiro cafézinho num dos mais tradicionais cafés do centro de Porto Alegre, mais precisamente na Rua Uruguai n. 310, Café à Brasileira, aliás, sempre quando vou no centro tomo lá um cafézinho, e mais, não pelo café, mas sim por ser um tradicionalíssimo ponto de encontro de amigos, políticos, advogados e profissionais liberais.

   Mas, infelizmente, lá ainda tem aquele mesmo inconveniente de anos atrás, o dos fumantes.  Aliás, não entendo como lá ainda permitem o fumo já que a lei em vigor proibe se fumar em estabelecimentos onde frequentam pessoas. Mas enfim, entrei e fui tomar meu café, marcar meu ponto mais uma vez. Mas o diferente é que ao contrário dos locais "normais", lá os fumantes são os privilegiados em ficar no primeiro salão, o salão maior, o salão preferencial, o salão nobre que dá para a rua. Para os não fumantes, o local reservado é o do fundo do café em, espaço 2/3 menor que o dos fumantess, ou seja, os não fumantes tem que atravessar o local dos fumantes e ir para "seu cantinho fechado". E, quando saímos, mais uma vez somos submetidos a passar por toda a fedentina de cigarro que impregna a parte mais nobre do café. Pode uma coisa destas? Dizem que a maior parte dos frequentadores são aqueles de anos e anos atrás, frequentadores assíduos de quando não existia ainda a lei anti-fumo e, se mudassem a regra de localização dos viciados, confinando-os na salinha dos fundos, o movimento iria cair drásticamente.

E pergunto: Fazer o quê? Não frequentar mais o café seria a solução, mas por outro lado, ir no centro e não fazer parte da história de Porto Alegre não teria graça. Assim, em prol a fazermos parte desta rica história desta querida cidade, aguentamos o tranco e não deixamos de ir tomar um cafezinho na Rua Uruguai n. 310.

Nenhum comentário: