Sempre pensei: "Será que antes de morrer ainda jogarei golfe?", pois este é o único esporte manual que ainda não tinha praticado. Pois neste último domingo um amigo me proporcionou minha aproximação com este esporte nobre. O batismo aconteceu no Belém Novo Golf Club, lá na Juca Batista n. 8000. Acompanhado de minha esposa, cheguei direto no restaurante e na companhia dos meus amigos saboreamos um belo café da manhã, eram 9hs daquela manhã de domingo. Depois de uma boa prosa, fui levado ao campo de treinamento, lógico que não joguei partida inteira de buracos, pois na primeira apresentação ao esporte, a regra é bater na bola, de preferência reta, alta e longe, treinar a saída de jogo. Fiquei por instantes observando o professor orientando três pessoas que tentavam bater na bola, era bola curta, era grama que voava e eu ali, só observando. Foram uns 15 minutos de observação quando o professor veio até mim, me colocou na minha posição de treino com um balde na mão onde despejou na grama 50 bolas. Primeiro me orientou de como fazer o "grip" (pegada no taco), com a mão esquerda sobre o taco e dedão reto para baixo e reto ao taco e, a segunda mão pegando mais abaixo sobrepondo-se sobre a primeira e cruzando-se os mingos.
Me orientou de como levantar o braço sem mexer a cintura na subida do taco e após, num movimento de cintura corporal descer o taco e bater na bola continuando com o movimento de quadril com o taco passando zunindo pela minha orelha esquerda. Lógico que na primeira tacada já deixei um buraco na grama. Alías, buraco na grama alí é o que não faltava. Porém, já na quarta tacada a coisa foi mudando de pintura sendo que o professor me comentou que era difícil alguém que nunca havia jogado tivesse acertando assim como eu estava. Batida as 50 bolas, pedi mais 50 pois estava no embalo e gostando da brincadeira. Ao meu lado chegou um coreano de nome Kim, este era fera, batia firme na bola com uma precisão ímpar. Ao me ver dar uma tacada onde a bola praticamente sumiu da visão me perguntou se era a primeira vez e, na minha afirmativa, acabou fazendo um ar de surpresa. Kim joga a 10 anos e competiu, agora disse que não tem mais tempo para o esporte. Batida as 100 bolas, agradeci ao professor e fui almoçar no clube. Que dia fantástico onde finalmente tive o prazer de conhecer este esporte, e mais, já convidado para mais aulas pelo professor. Lógico, cada aula é R$ 50,00. 
Dói no bolso. Falar em doer o bolso, passei na loja de equipamentos e vi que um taco não sai por menos de R$ 1.100,00, logo, precisando de 5 tacos no mínimo para um jogo, mais sacolas e mais luva e ...etc, nossa, que esporte caro este. Por enquanto só com taco emprestado. No dia seguinte percebi que tinha me esquecido de fazer algo muito importante no dia anterior, antes de começar o treino, qual seja, fazer aquecimento. A dor nestes dias, tanto no ombro como na musculatura perto do cotovelo (musculos flexores) vão me lembrar sempre de fazer alongamentos antes dos treinos. Uma coisa é certa, valeu cada minuto desta manhã tarde deste domingo.
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