terça-feira, 16 de agosto de 2011

A BOLINHA, um sério problema de hoje em dia !

Pois recebi hoje um e-mail do amigo Rodolfo Feliz.  Nele Rodolfo informa que compraram 400 bolinhas do Nivaldo, acho que nosso único fabricante de bolinhas no Brasil,  corrijam-me se estou errado por favor. Porém, o pessoal teve uma supresa quando do recebimento das mesmas pois todas vieram com um tom de cinza escuro, ou seja, como suas mesas são escuras, torna-se difícil sua visualização na mesa. Rodolfo então entrou em contato com demais amigos que jogam em mesa clara para ver se há interessados em sua compra. 

Assunto polêmico este das bolinhas e aproveito esta deixa do Rodolfo para dar daqui minha opinião. Tenho plena convicção de que não estamos tratando este assunto de "bolinhas" como realmente ele merece. Explico: O que adianta termos todos os acessórios para nosso jogo, botões com graus corretos, treinarmos com "nossa" bola e adequarmos nosso estilo de chute com nossos botões tomando por base uma bola que na realidade não será idêntica a que jogaremos uma competição?  Pois cada associação tem um tipo de bola diferente. Ou ainda, cada técnico joga com uma bola, e mais ainda, há partidas onde um tempo se joga com uma bolinha e outro com outra. Ora, tenham a santa paciência, se quisermos a evolução de nosso esporte não podemos ter tipos de bolas diferentes num único jogo. É o mínimo que se espera.  E mais, no nível que anda nosso futebol de mesa, muitas vezes temos apenas uma única chance de chute. E daí? Na hora do chute, qual a força de bater na bola? Ela é das que levantam? É daquelas que estamos acostumados? Com certeza o disparo ao gol sempre sairá com uma pontinha de dúvida do técnico. E esta dúvida não deveria existir, não deveria haver esta dúvida se todas as bolas fossem padronizadas, fato que atualmente não ocorre. 

Dou o exemplo deste último Centro Sul lá em Caxias do Sul. Muitos com certeza treinaram com afinco meses á fio todos os tipos de chutes, calibrando os botões. E o que ocorreu? Vieram bolinhas novas com calibres diferentes dos de costume. Lógico que é diferente. Nem tem como dizer o contrário. Os treinos praticamente não tiveram o resultado desejado e a força do chute teve de ser calibrado durante a competição. Pelo menos saudamos o fato de que todos tiveram esta dificuldade inicial de abaptação e a competição foi jogada com um único tipo de bola. Isto sim foi bastante saudável para a competição. porém, entendo que  correto seria que estas bolas já deveriam ter sido entregues às associações há mais tempo.

Solução para o problema?  A minha sugestão é de que a nossa Confederação se responsabilize em mandar fazer uma grande quantidade de bolinhas a cada início de ano e que estas depois sejam distribuídas às federações e após as associações. Desta forma inicia-se a finaliza-se uma temporada com a MESMA BOLINHA para todos. Atualmente, pelo que entendi são feitas várias entregas de bolas e daí não há como elas sairem umas iguais as outras.  É sim um problema, um grande problema.

Sei que muitos não devem compartilhar com minha opinião e respeito, porém, entendo que este era o momento para deixar aqui minha contribuição para este fato.
 

3 comentários:

Edu Caxias disse...

Breno,
Eu como sou botonista da regra gaúcha, e eventualmente da brasileira, informo que também temos problemas com as bolinhas.
Saliento que à menos de 1 mês, conseguimos fazer contato com um ex-botonista que na época confeccionou a melhor bolinha já existente de nossa regra, e para nossa surpresa o mesmo irá confecciona-las novamente.
Acredito que ele poderá ajudar essa questão de bolas também na regra brasileira, e caso tenha interesse, indico pedir para o Mimo o telefone do VITOR RUFONE.
Certamente ele irá ajudar.

Abraço

Paulo R Schemes disse...

Breno,

Muito saudável este assunto. Ao longo dos tempos temos nos deparado com muitas dificuldades quando a diversidade de bolas, quer sejam ocasionais ou acidentais, ou até provocadas com em alguns casos pontuais. A sujestão de padronizar através da Associação Brasileira, Federações e Associações certamente viria a atenuar e regular este problema. caso não seja possível à nível nacional, a FGFM pode solucionar em nossa realidade estadual, o que já seria um grande feito, visto que hoje estamos com a Federação superavitária e em condições para este investimento. A sujestão do Edu Caxias é boa, quem sabe não resolvemos e abrimos mais uma alternativa, assim não ficaremos refém de apenas um fabricante/fornecedor.

Futmesa disse...

O último pedido de bolas que eu fiz as bolas brancas suspendiam mais que as bolas amarelas. Já um amigo meu da associação eu fui ver se a bolinha amarela dele levantava pouco igual as minhas e a dele não era assim. Tava igual as minhas brancas. Só tenho um fornecedor, tive que me conformar.